Quando eu tenho um insight sobre o que escrever por aqui, geralmente eu faço uma notinha no celular pra escrever depois. Por vezes eu contextualizo ou faço um rascunho pra não esquecer exatamente do que se trata, mas por outras só dá pra escrever mesmo uma frase solta que, por óbvio, não me traz muitas informações à memória.
Revirando meus arquivos à procura de matéria pro blog, encontrei a seguinte frase: "Às vezes o problema não é o que você faz, mas como você lida com isso". Confesso que não faço ideia do que me fez guardar esta frase, mas ela me diz muitas coisas e eu gostaria de compartilhar com vocês.
Todos os dias a gente faz algumas coisas. Ora coisas boas, ora coisas ruins... Todo mundo tem um pouco de mocinho e bandido dentro de si. Mas o lance nem é esse. O que importa não são necessariamente as grandes coisas que fazemos, mas o que fazemos com isso.
Trazendo pro mundo fático: alguém que faz algo muito ruim pode ter machucado um monte de gente, mas pode usar essa situação pra se aproximar e pedir perdão, demonstrar arrependimento ou, ainda, demonstrar sua independência e tal. Por outro lado, poderia, ainda, se fechar pro mundo ou continuar a fazer coisas más, despreocupadamente. Vejam que nas duas hipóteses, uma coisa ruim pode ser boa ou ruim no final.
No lado oposto temos o sujeito que fez algo muito bom, mas que se tornou soberbo e passou a se achar o dono de toda a verdade, como se o mundo fosse completamente dependente das suas ações. Ou então se tornou cada vez mais humilde e dedicado a fazer coisas boas simplesmente por fazer bem às pessoas.
Nesta segunda hipótese, ter feito uma coisa boa pode trazer bênçãos ou maldições à vida do sujeito.
Pois bem, o cara pode ser o que for e ter feito quaisquer coisas, mas sempre há tempo de usar as consequências contra ou a favor de si mesmo. Basta que se escolha o lado onde se quer ficar.
=)
E aí? Qual é o seu lado?
Besos!